PROPOSTA: política educacional

 DIRETORIA DE POLÍTICA EDUCACIONAL



Em diálogo com a luta cotidiana da sua base sindical, a Chapa 2 - O Novo Sempre Vem compreende ser fundamental que a direção da ADUFAL tenha clareza da dimensão formativa do sindicato. E quando levamos em consideração que estamos tratando de uma organização classista em um contexto de trabalho docente universitário, é ainda mais necessário ter em conta que o dia a dia do sindicato deve ser pautado também por uma política educacional e científica que dialogue com nossas demandas formativas. Tudo isso no sentido de construção de um debate crítico no contexto de nossa base sobre os mais diversos temas que atravessam nossa rotina laboral.

Além disso, também é fundamental entender que essa dimensão formativa do sindicato não deve se realizar de modo fragmentado, sendo crucial estabelecermos diálogos com outras entidades sindicais e movimentos sociais que dialogam com nossas pautas. E um dos pontos de convergência mais urgentes vai no sentido de nosso estreitamento com o próprio ANDES-SN. Embora sejamos parte do sindicato nacional, temos visto o quanto estamos apartados em nosso dia a dia na ADUFAL. Isso passa inclusive por colocar para funcionar os GT nacionais que debatem a política educacional e científica no nosso contexto.

PROPOMOS

  1. Participar e incentivar espaços da sociedade civil e científica que discutem e elaboram propostas de políticas em defesa da Educação Pública; 

  2. Ativar o GT do Andes-SN; 

  3. Criar Grupos de Trabalho para avaliar, propor e lutar por uma política de valorização docente na UFAL, considerando condições de trabalho, de produção e de qualificação acadêmica, abordando questões como as da carga horária voltada ao ensino, à pesquisa e à extensão; 

  4. Promover espaços permanentes de formação política para informação e debate de temas regionais e nacionais referentes à carreira docente, condições de trabalho e Educação Superior; 

  5. Garantir espaços plurais e representativos para a discussão de questões e temáticas que estão no campo da luta dos trabalhadores como as classistas, de gênero, étnico-racial, da diversidade sexual e de religiosidade, dentre outras, constituindo o sindicato como lugar de formação política, qualificada, crítica e permanente; 

  6. Propor política de qualificação acadêmica que considere a extensão como dimensão de igual valor e peso a dimensão pesquisa nas avaliações da produção dos docentes; 

  7. Criar o FÓRUM PERMANENTE de formação política para a comunidade universitária a fim de fortalecer a participação dos docentes nos debates locais e nacionais referentes à carreira, condições de trabalho e o campo da Educação Superior; 

  8. Promover seminários regulares por campus ou unidade acadêmica da UFAL, para ampliar o debate sobre democracia, assédio moral, gênero, diversidade sexual, raça, etnia e classe;

  9. Constituir Grupos de Trabalho permanentes para proposição pelos docentes associados de eventos relacionados ao movimento de base e de interesse da categoria.


Prof. Marcelo Carloni (Arapiraca)

Prof. Leônidas Marques (Sertão)


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